de frente do criador
O De Frente do Criador já está começando. agora tem dose dupla: Jambô editora e revistas em quadrinhos
Jambô editora:
A Jambô é uma editora brasileira de literatura de fantasia e jogos de RPG. Atualmente, detém os direitos de publicação no Brasil de livros da Atlas Games, Fiery Dragon, Mongoose Publishing e Privateer Press, além de publicar livros de autores nacionais.
Após a saída do Trio Tormenta da Editora Talismã, foi a editora escolhida para dar continuidade à publicação do cenário Tormenta, tendo lançados os livros básicos Tormenta: Guia do Jogador e Tormenta: Guia do Mestre, além dos suplementos Academia Arcana, Vectora: Cidade nas Nuvens, O Panteão (também conhecido como Panteão d20) e o primeiro romance do cenário, O Inimigo do Mundo. Recentemente publicou os suplementos Área de Tormenta, Piratas & Pistoleiros e Galrasia: O Mundo Perdido alem do segundo romance do cenário, O Crânio e o Corvo e a nova versão de 3D&T o 3D&T Alpha. Também estão prometidos para este ano o terceiro e último romance da trilogia de Tormenta que sairá a té o final do ano.
A editora Jambô também é responsável pela edição brasileira dos cenários Reinos de Ferro e Porto Livre. Desde 2007, é a editora que mais pública livros de RPG no Brasil.
A Editora Jambô fica situada no centro da cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul e é a maior editora e loja de RPG do estado e uma das maiores lojas do Sul do país, contando com inúmeros títulos nacionais e importados, além de uma vasta linha de card games e jogos de miniaturas como Magic: The Gathering, Mage Knight e Pokemon. Também conta com um excelente acervo de HQs, romances e acessórios para RPG, como os famigerados dados multifacetados (com muitas faces) e contadores de vidro (para cardgames). A Jambô possui na sua loja da Rua Sarmento Leite (em frente ao Edel Trade Center, perto do Parque Farroupilha(Redenção)) um grande espaço com mesas para disputas de cardgames e sessões de RPG. Neste mesmo local são realizados regularmente, torneios de cardgames e miniaturas.
Em 2011, a editora lançou uma versão encadernada de DBride Noiva Do Dragão, publicada anteriormente de forma seriada na revista Dragon Slayer.
revistas em quadrinhos:
também conhecida Banda desenhada, BD, história aos quadradinhos (português europeu) ou história em quadrinhos, quadrinhos, gibi, HQ, revistinha (português brasileiro) é uma forma de arte que conjuga texto e imagens com o objetivo de narrar histórias dos mais variados gêneros e estilos. São, em geral, publicadas no formato de revistas, livros ou em tiras publicadas em revistas e jornais. Também é conhecida por arte sequencial.
A banda desenhada é chamada de "Nona Arte" dando sequência à classificação de Ricciotto Canudo. O termo "arte sequencial" (traduzido do original sequential art), criado pelo quadrinista Will Eisner com o fim de definir "o arranjo de fotos ou imagens e palavras para narrar uma história ou dramatizar uma ideia", é comumente utilizado para definir a linguagem usada nesta forma de representação, sendo no entanto um termo mais abrangente já que uma fotonovela e um infográfico jornalístico também podem ser considerados formas de arte sequencial.
A banda desenhada é conhecida por comics nos Estados Unidos, fumetti na Itália, tebeos em Espanha, historietas na Argentina, muñequitos e cómicos em Cuba, mangás no Japão, manhwas na Coréia do Sul, manhuas na China e por outras várias designações pelo mundo fora.
histórico:
É possível remontar aos tipos de registo pictórico utilizados pelo homem pré-histórico para representar, por meio de desenhos, as suas crenças e o mundo ao seu redor. Ao longo da história esse tipo de registo desenvolveu-se de várias formas, desde a escrita hieroglífica egípcia até às tapeçarias medievais, bem como aos códigos/histórias contidos numa única pintura. Por exemplo, a obra de Bosch, no Museu Nacional de Arte Antiga, em Portugal, As Tentações de Santo Antão, representam sequencialmente passos da vida do santo.
Porém, a banda desenhada não se confina à obra original, sendo antes um produto que nasce da novidade que foi a Imprensa escrita. Assim, terá de ser impressa e distribuída por formatos como sejam a revista ou o álbum. Só assim é a arte que conhecemos. Qualquer analogia com aqueles exemplos históricos é apenas coincidência, pois a BD não é a única arte a contar uma história por método sequencial.
Advindo dessa sua ligação embrionária à Imprensa, a banda desenhada encontra seus precedentes nas sátiras políticas publicadas por jornais europeus e norte-americanos, que traziam caricaturas acompanhadas de comentários ou pequenos diálogos humorísticos entre as personagens retratados. Mais tarde esse recurso daria origem aos "balões", recurso gráfico que indica ao leitor qual das personagens em cena está falando (donde o termo italiano "fumetti" - os balões lembram fumaça saindo da boca dos interlocutores).
Juca e Chico, obra precursora das HQ
No século XIX o livro Max und Moritz (1865), do escritor e desenhista alemão Wilhelm Busch é considerado como o precursor dos quadrinhos - pois cada acção era ricamente ilustrada, tornando o texto mais agradável ao público infantil.
Porém, a primeira obra com as histórias em quadrinhos conhecidas hoje em dia foi um livro de Rodolphe Töpffer. Detalhes na versão em inglês, digitando-se "comics". Deve-se registrar ainda o trabalho original publicado na imprensa do Brasil, de autoria do artista italiano Angelo Agostini, que fez inúmeras charges e caricaturas de figuras políticas da época de Dom Pedro II, além de criar história em quadrinhos com textos na forma de legenda, consideradas por vários como igualmente precursoras desse tipo de arte.
Os quadrinhos de 1897 e editados até os dias atuais, a usar o formato pelo qual passaram os quadrinhos a ser identificados, foram criados pelo teuto-americano Rudolph Dirks, retratando as aprontações de um par de gêmeos, Hans e Fritz - editados no Brasil como Os Sobrinhos do Capitão, e título original Katzenjammer Kids. Outra personagem antiga que sobreviveu ao tempo foi Popeye, criado ainda em 1929.
No ocidente, a forma de publicação mais popular era basicamente em tiras, como as publicadas pelos jornais ainda hoje, e em páginas dominicais coloridas. Com sua crescente popularidade, foram uma das molas propulsoras do crescimento dos impérios de mídia de William Randolph Hearst e Joseph Pulitzer. Distribuídas por agências (syndicates), essas tiras e dominicais da década de 1920 conquistaram a imaginação de leitores do mundo inteiro e foram adaptados para o cinema, em seriados e filmes.
Na década de 1930, essas tiras e dominicais começaram a ser coleccionadas em revistas, dando origem aos primeiros "comic books". Esses primeiros "gibis" tiveram grande sucesso, e logo o material disponível não era suficiente. Surgiram então os estúdios especializados na produção de histórias produzidas especificamente para a página de revistas. A liberdade de usar a página (livre das restrições da "tira") permitiu aos quadrazitas um salto criativo. Além disso, a partir dos anos '30, as revistas em quadrinhos se multiplicaram: eram muito baratas e vendiam muito bem no clima de devastação econômica criado pela quebra da Bolsa de Nova York, em 1929.
Em 1938, com a publicação e o estrondoso sucesso da primeira história do Superman, surgiu o género dos super-heróis, que se tornaria o paradigma dos quadrinhos norte-americanos. Em torno desses heróis mascarados, a partir da década de 1940, desenvolveu-se uma verdadeira indústria do entretenimento.
Na década de 1950, a popularidade e a variedade das revistas em quadrinhos norte-americanas era enorme (a maioria traduzida ao redor do mundo). Faziam muito sucesso, além dos super-heróis, revistas de guerra e terror. Considerados excessivamente violentos e uma influência perniciosa para a "juventude", os quadradinhos passaram a sofrer fortes pressões governamentais. Essas pressões acabaram por forçar, nos EUA, a criação do Comics Code Authority, um código de "ética" que conseguiu praticamente exterminar a criatividade dos quadradinhos norte-americanos nas duas décadas seguintes. Praticamente, porque na década de 1960 autores underground como Robert Crumb começaram a vender nas esquinas seus quadradinhos extremamente autorais, sem limites. Crumb e numerosos colaboradores da lendária Zap Comix influenciaram uma nova geração, mostrando que os quadradinhos eram um meio de expressão de grande potencial.
Hoje, os quadrinhos são publicados em média impressa e eletrónica e agregam ao seu redor um universo de criações que são adaptadas aos jogos, às artes plásticas e a produtos como brinquedos, colecções de roupas, etc.
Entre os elementos de linguagem, além do já citado balão, podem ser destacados: o uso de sinais gráficos convencionados (como as onomatopeias para a tradução dos sons, pequenas estrelas sobre a cabeça de um personagem indicando dor ou tontura, o próprio formato do balão pode indicar o volume ou tom da fala e até mesmo informar que se trata de um pensamento); uso da "calha" para separar um quadro de outro e estabelecer um sentido de evolução no tempo entre as cenas representadas; uso de cartelas ou recordatórios para estabelecer uma "voz do narrador" dentro da história; e o uso de diagramação versátil dos quadros, de acordo com a necessidade dramática de cada cena, entre outros.
Com a popularização da impressão, a partir da começo do século XIX para o XX a banda desenhada tornou-se imensamente popular em todo o mundo. A sua linguagem é cada vez mais apurada e, apesar de ser tratada, muitas vezes com preconceito, como uma forma de expressão menor seu respeito nos meios académicos vem crescendo a cada dia.
Os quadradinhos são lidos pelas mais diversas faixas etárias, desde crianças em idade de alfabetização a idosos colecionadores.
Denominações:
Apesar de nunca terem sido oficialmente batizados, os quadrinhos receberam diferentes nomes de acordo com as circunstâncias específicas dos diversos países em que se estabeleceram.
Por exemplo, nos EUA, convencionou-se chamar comics pois as primeiras historinhas eram de humor, cómicas; na França, eram publicadas em tiras - bandes - diariamente nos jornais e ficaram conhecidas por bandes-dessinées; em Portugal por Histórias aos Quadradinhos (HQ) ou Banda Desenhada (uma tradução literal do francês); na Itália, ganharam o nome dos balõezinhos ou fumacinhas (fumetti) que indicam a fala das personagens; na Espanha, chamou-se de tebeo, nome de uma revista infantil (TBO), da mesma forma que, no Brasil, chamou-se por muito tempo e (continua a ser largamente usado) de gibi (também nome de uma revista). Originalmente, a palavra gibi significava menino, mas mudou de sentido e passou a ser sinônimo de história em quadrinhos (Veja: História em quadrinhos no Brasil).
Tudo, no entanto, se refere a mesma coisa: uma forma narrativa por meio de imagens fixas, ou seja, uma história narrada em sequência de pequenos quadros. Nesse sentido, o nome utilizado no Brasil seria história em quadrinhos, semelhante à expressão que caiu em desuso em Portugal 'histórias aos quadradinhos'.
No Japão são chamados Mangá que, por sua história e ampla diversidade, merecem um artigo à parte. Os autores japoneses são destaque na década de 2000 como os maiores sucessos comerciais do meio no mundo todo. É nesta época que o mangá se popularizou definitivamente por conta das suas altas vendas na Europa, Estados Unidos e Brasil principalmente.Os quadrinhos são muito interessantes pois muitos deles são educativos.
cartoon:O cartoon ou cartum, ou charge, no português brasileiro, originalmente tratado como os esboços de um artista, é considerado por muitos especialistas, entre eles R.C. Harvey, como um formato de arte sequencial animada. Embora composto de uma única imagem, foi debatido que, uma vez que o cartum combina tanto palavras quanto imagens e constrói uma narrativa, ele merece sua inclusão entre os formatos de quadrinhos.
tira:A tira é uma sequência de imagens. O termo é atualmente mais usado para definir as tiras curtas publicadas diariamente em jornais, mas historicamente o termo foi designado para definir qualquer espécie de tira, não havendo limite máximo de quadros, sendo o mínimo de dois. As tiras dominicais dos Estados Unidos eram coloridas e de início ocupavam uma página inteira de jornal.
revista em quadrinhos:A revista em quadrinhos, como é chamada no Brasil, ou "comic book" como é predominantemente conhecida nos Estados Unidos, é o formato comumente usado para a publicação de histórias do género, desde séries românticas aos populares super-heróis. Em Portugal a expressão usada é 'Revista de Banda Desenhada'.
Graphic novel:Graphic novel (romance gráfico) é um termo para um formato de revista em quadrinhos que geralmente trazem enredos longos e complexos, frequentemente direcionados ao público adulto. Contudo o termo não é estritamente delimitado, sendo usado muitas vezes para implicar diferenças subjetivas na qualidade artística entre um trabalho e outro. Em Portugal usa-se também a tradução: Novela Gráfica, mas raramente.
webcomic:Webcomics, também conhecido como "online comics", "web comics" ou "digital comics" são histórias em quadrinhos publicadas na internet. Muitas webcomics são divulgadas e vendidas exclusivamente na rede, enquanto outras são publicadas em papel mas mantendo um arquivo virtual por razões comerciais ou artísticas. Com a popularização da internet, o formato webcomic evoluiu, passando a tratar desde as tradicionais tiras até graphic novels.
storyboard:Storyboards são ilustrações dispostas em sequência, com o propósito de prever uma cena animada ou real de um filme. Um storyboard é essencialmente uma versão em banda desenhada de um filme ou de uma secção específica de um filme, produzido previamente para auxiliar os diretores e cineastas a visualizar as cenas e encontrar potenciais problemas antes que eles aconteçam. Os storyboards muitas vezes trazem setas e instruções que indicam movimento.
fanzine:Um fanzine é uma revista amadora, feita de forma artesanal a partir de fotocopiadoras ou mimeógrafos. É uma alternativa barata àqueles que desejam produzir suas próprias revistas para um público específico, e conta com estratégias informais de distribuição. Diversos cartunistas começaram desta maneira antes de passarem para espécies mais tradicionais de publicação, enquanto outros artistas estabilizados continuam a produzir fanzines paralelamente à suas carreiras.
O termo é também usado para definir publicações amadoras feitas por fãs de outros meios de entretenimento, trazendo notícias e ensaios sobre música, esportes e programas de televisão em geral.
Esse dose dupla do De Frente ta bom d+.
O De Frente do Criador ta indo.
valeu.
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